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Mostrando postagens de fevereiro, 2025

Obstáculos para uma Educação Crítica, Científica e Criativa no Brasil: A Desvalorização Docente em Foco

A educação é a base para o desenvolvimento de sociedades democráticas, críticas e inovadoras. No Brasil, porém, a construção de um ensino que estimule o pensamento autônomo, a investigação científica e a criatividade esbarra em desafios estruturais profundos. Entre eles, destaca-se a desvalorização histórica dos professores, refletida em baixos salários, condições precárias de trabalho e falta de reconhecimento social — fatores que minam não apenas a motivação docente, mas também a qualidade do aprendizado oferecido às novas gerações. A Crise Salarial e o desgaste da profissão A remuneração inadequada é um dos maiores obstáculos para a valorização dos educadores. Segundo dados do Banco Mundial, professores brasileiros da educação básica recebem, em média, menos da metade do salário de profissionais com formação equivalente em outras áreas. Essa disparidade econômica desencoraja jovens talentosos de seguir a carreira docente e empurra muitos profissionais experientes a acumular jorn...

Com Galípolo à frente do BC Brasil torna-se campeão mundial dos juros altos

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  Com Galípolo à frente do BC Brasil torna-se campeão mundial dos juros altos umberto janeiro 31, 2025 3:45 pm No Comments       O Brasil superou a Argentina e, após a alta de 1% da taxa Selic na quarta-feira (29), conquistou a desonrosa posição de primeiro lugar no ranking global dos juros reais depois que o Banco Central argentino decidiu cortar em três pontos percentuais sua taxa básica, apesar do alto índice de inflação. A informação consta do relatório do MoneYou publicado nesta sexta-feira (31). A taxa de juros reais em nosso país (Selic menos a inflação) subiu a 9,18%. O índice contrasta fortemente com os juros reais praticados em países como Chile (1,29%), Índia (1,9%), China (1,14%) ou EUA (1,12%). Os juros altos transformaram a economia nacional num generoso paraíso para banqueiros e rentistas, que não agregam um só centavo ao PIB brasileiro, mas lucram horrores e abocanham algo em torno de 50% do Orçamento da União. Para garantir que o pagamento da dí...