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Lei do Feminicídio completa 10 anos com impunidade como desafio
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Brasil registra cerca de mil assassinatos de mulheres por ano A Lei do Feminicídio completou dez anos de vigência neste domingo (09). Sancionada em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, a norma inseriu no Código Penal o crime de homicídio contra mulheres no contexto de violência doméstica e de discriminação. Em outubro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.994/24 e ampliou a pena para quem comete o crime. A punição, que variava entre 12 a 30 anos de prisão, passou para mínimo de 20 e máximo de 40 anos. De acordo com números do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), o Brasil registra cerca de 1 mil assassinatos de mulheres por ano. O banco de dados é mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a partir de informações enviadas pelos estados à pasta. Até outubro de 2024, foram registrados no país 1.128 mortes por feminicídio no país. No Judiciário, também foi registrado um volume alarmante de proce...
NOTA EM DEFESA DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
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Qual a importância de manter o ensino da Sociologia no Ensino Médio? Em um projeto de educação emancipatória, o ensino da Sociologia cumpre papel fundamental na formação de sujeitos com consciência crítica, capazes de compreender a realidade e os fatores que promovem a dinâmica social, concorrendo, portanto, para o desenvolvimento e exercício pleno da cidadania. Ao longo dos séculos, a Sociologia teve idas e vindas no currículo escolar, desde que foi incluída no “curso secundário”, no final do século XIX, ainda no período do Império, pelo então deputado Rui Barbosa. Assim como na sua própria origem, a Sociologia foi apresentada, em períodos diversos, como disciplina científica importante para a compreensão e promoção de transformações sociais inovadoras e progressistas. Assim foi no período de transição da Monarquia para a República, por exemplo. Do mesmo modo, a ausência e desvalorização da disciplina, esteve sempre relacionada a contextos políticos reacionários, movidos po...
Obstáculos para uma Educação Crítica, Científica e Criativa no Brasil: A Desvalorização Docente em Foco
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A educação é a base para o desenvolvimento de sociedades democráticas, críticas e inovadoras. No Brasil, porém, a construção de um ensino que estimule o pensamento autônomo, a investigação científica e a criatividade esbarra em desafios estruturais profundos. Entre eles, destaca-se a desvalorização histórica dos professores, refletida em baixos salários, condições precárias de trabalho e falta de reconhecimento social — fatores que minam não apenas a motivação docente, mas também a qualidade do aprendizado oferecido às novas gerações. A Crise Salarial e o desgaste da profissão A remuneração inadequada é um dos maiores obstáculos para a valorização dos educadores. Segundo dados do Banco Mundial, professores brasileiros da educação básica recebem, em média, menos da metade do salário de profissionais com formação equivalente em outras áreas. Essa disparidade econômica desencoraja jovens talentosos de seguir a carreira docente e empurra muitos profissionais experientes a acumular jorn...
Com Galípolo à frente do BC Brasil torna-se campeão mundial dos juros altos
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Com Galípolo à frente do BC Brasil torna-se campeão mundial dos juros altos umberto janeiro 31, 2025 3:45 pm No Comments O Brasil superou a Argentina e, após a alta de 1% da taxa Selic na quarta-feira (29), conquistou a desonrosa posição de primeiro lugar no ranking global dos juros reais depois que o Banco Central argentino decidiu cortar em três pontos percentuais sua taxa básica, apesar do alto índice de inflação. A informação consta do relatório do MoneYou publicado nesta sexta-feira (31). A taxa de juros reais em nosso país (Selic menos a inflação) subiu a 9,18%. O índice contrasta fortemente com os juros reais praticados em países como Chile (1,29%), Índia (1,9%), China (1,14%) ou EUA (1,12%). Os juros altos transformaram a economia nacional num generoso paraíso para banqueiros e rentistas, que não agregam um só centavo ao PIB brasileiro, mas lucram horrores e abocanham algo em torno de 50% do Orçamento da União. Para garantir que o pagamento da dí...